sábado, 8 de julho de 2017

O Que Fazer Com Tanta Informação?



Dia após dia somos bombardeados com informações vindas de todos os lados, de redes sociais, da internet, do boca-a-boca, etc. No "final do dia", o que fazer com tanta informação? Como utilizá-las a nosso favor? 
É bem verdade que com a globalização e a "aquisição" da internet, informar-se ficou cada vez mais fácil. Existem sites de todos os tipos disponíveis, ficou mais fácil ter acesso a informações culturais, acontecimentos de outros países, estados, cidades, etc. Com apenas um click, acessamos inúmeras páginas. Ficou mais fácil consumir, comunicar-se, fazer cursos, ler, publicar. A internet trouxe grandes benefícios ao homem, mas é necessário ter cuidado!
Nem todas as informações disponíveis são verdadeiras, nem tudo é aproveitável ou confiável. Por isso, é de fundamental importância que o Educador tenha consciência dessas peculiaridades e atente-se para a necessidade de filtrar as informações disponíveis e, além disso, orientar os educandos quanto ao acesso à internet.
Saber usar essa ferramenta é o ponto chave! O indivíduo que interessa-se pelo desenvolvimento da criticidade deve estar atento a tudo. Ler, reler, avaliar, questionar, comparar, etc. Não se pode tomar por verdade a primeira coisa que se vê. O olhar tem que ser mais aprofundado. Neste aspecto, o educador assume o papel de mediador do processo, orientando, incentivando os questionamentos do educando, bem como a busca por responder tais questionamentos.
Não basta apenas ter a ferramenta à sua disposição. É imprescindível que o indivíduo use-a de maneira "correta". É fundamental objetivar o que será feito com essas informações, não limitando-as à mera observação, mas criticamente relatando-a, propagando-a, a fim de que a visão sobre tal informação seja ampliada.
Em aula expositiva dialogada na Universidade Federal do Piauí, fiz um breve comentário sobre um texto de José Moran, publicado em 2005, mas ainda pertinente a refletir-se no ano atual, que explicita exatamente o que foi mencionado acima e responde claramente a pergunta título desta postagem.


Thirza Sousa

É Preciso Olhar Além!!


Sim! É preciso permitir-se vislumbrar além daquilo que se viu pela última vez. Ainda que isso incomode, ainda que cause desconforto ou que desconstrua aquilo que se construiu anteriormente, é necessário dispôr-se a movimentar-se para além daquilo que já se tem. Esse é o constante processo pelo qual o Educador passa.
Em palestra com a participante do NAU (Núcleo de Acessibilidade da UFPI) Professora Dilma, foi-nos proposto uma breve dinâmica que consistia em executar uma simples tarefa: em posição frontal, os alunos deveriam fixar o olhar em um ponto fixo lateral, movimentando apenas o tronco para alcançá-lo com o olhar. Sempre que solicitado pela professora, os alunos deveria girar o tronco e tentar olhar além do ponto fixo, além do que se viu pela última vez. Obviamente, todas as vezes que tentava-se olhar além, sentia-se um incômodo físico pelo esforço exigido pela atividade executada. Do mesmo modo é a trajetória do Pedagogo, do Educador.

Professora Dilma iniciou sua palestra com uma pequena reflexão sobre a dinâmica e em seguida, contou-nos sobre sua trajetória de vida. Nascida na Bahia, criada na roça, perdeu o pai muito cedo e foi criada apenas pela mãe semi analfabeta que, não queria a mesma condição para os filhos. Assim, incentivou os filhos sempre a buscarem algo melhor. Quando "cresceu", Dilma menciona que a Pedagogia a escolheu. Dentro da pedagogia, passou por quase todos os campos de atuação do pedagogo: sala de aula, gestão, orientação pedagógica, espaços não escolares, pedagogia social pedagogia empresarial e por fim, o mestrado para então ingressar no NAU. Resumidamente falando, Dilma deixa claro que, em cada espaço que teve a oportunidade de vivenciar experiências, ela precisou olhar além. Não bastava apenas executar teorias estudadas, era necessário ir muito além! Era preciso humanidade!! Era necessário sentir a realidade do próximo, era preciso (por vezes) deixar de lado as teorias e mergulhar no interior do seu ser, compreender o próximo e as dificuldades que este possui. Era preciso esquecer-se de si por alguns instantes e doar-se ao outro. Alí não era apenas a Dilma Pedagoga, mas o ser humano Dilma, que sensibilizava-se com o próximo e buscava oferecer sempre o seu melhor.
Em sua trajetória, Dilma esclarece que, não se pode ficar estagnado, sem movimentar-se. Cada novo espaço em que trabalhava, era necessário apropriar-se de novos conhecimentos. Ler, questionar, especializar-se. Como oferecer o melhor ao próximo sem reflexão? Sem perspectiva de mudança?
Voltamos ao ponto chave desta publicação: É Preciso Olhar Além! O desejo por algo melhor deve ser constante. Desconstruir e então reconstruir! Sensibilizar-se com o próximo e propôr-se a oferecer-lhe o melhor de si. Movimentar-se! 
A maneira como nos portamos, como falamos, como olhamos diz muito sobre aquilo que queremos transmitir. Sejamos então, sensíveis! Dispostos a transpôr nossa essência ao próximo de uma maneira convidativa, aconchegante e simples! Sempre aprendendo a SER!


Thirza Sousa

sexta-feira, 7 de julho de 2017

O Projeto “Quarta Aumentada"

     O projeto “Quarta Aumentada” é um evento acadêmico-cultural cadastrado na Pró-Reitoria de Extensão (PREX) com duração de um ano. Idealizado e coordenados pelos Profs. Drs. João Berchmans de Carvalho Sobrinho e Samuel Mendonça Fagundes, o projeto contou com a participação de estudantes do curso de Música, onde fizeram apresentações individuais e em grupo todas as quartas-feiras, contribuindo para revelações e produções artísticas dos estudantes e divulgar as realizações do curso, os talentos na UFPI.







     Estive acompanhando todas as quartas, e observei o quão é interessante este projeto em que vamos conhecendo os talentos que há dentro da universidade, que  estavam  escondidos, tantos talentos descobertos, sem contar com a calmaria que nos trás, e é uma forma do aluno entrar em sala de aula menos estressados, porque a música nos toca, faz relaxar, e nos traz paz interior. Podemos perceber o quão apaixonados esses alunos são pela música a forma como se expressam, como tocam. Vamos percebendo a importância desse projeto dentro da universidade, em que os alunos e prestigiados dentro do seu espaço.



Os benefícios da música:





https://www.youtube.com/watch?v=v6GexsuZLhs

Educação inclusiva




Palestra realizada no dia 10 de junho com o professor Francisco das Chagas Costa gerenciador de educação especial dentro do estado do Piaui, relatando um pouco sobre a educação especial, experiência, desafios e demandas.  







    Relatou para nós alunos sobre a deficiência intelectual, complexa, auditiva,visual, total. Também disse que sempre foi fascinado por rádio, e também apresenta um programa de entrevista, disse que falar dele mesmo é complicado, mais nos contou um pouco sobre sua história. Ainda relatou que estrutura é um desafio imenso dentro do nosso estado. Uma frase que me marcou na palestra foi onde ele disse:
"  QUANDO O HOMEM PARA DE SONHAR ELE PARA DE VIVER".

        A inclusão social certamente tem sido um dos grandes desafios do mundo globalizado, gerando conseqüências multidisciplinares. A redução das desigualdades em nossa sociedade é tema que ganha relevo a cada nas mas diversas pesquisas científicas, afinal, devemos pensar em uma sociedade realmente inclusiva e que prestigie cada dia mais a inclusão dos grupos. http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=7130







              https://www.youtube.com/watch?v=-tU6eGBagk4


            https://www.youtube.com/watch?v=zAUuV94LBOg


Voz como instrumento de trabalho



Voz como ferramenta de trabalho

     A voz é considerada um dos mais eficazes meios de interação humana e é uma das principais ferramentas de trabalho dos professores. Por isso, o professor deve tomar alguns cuidados com a voz a fim de preservar esse importante instrumento de trabalho.


Passar um dia rouco já é o suficiente para perceber o quanto a voz é importante para o ser humano. Por meio dela, conseguimos comunicar nossos pensamentos e emoções, além de revelarmos muito da nossa personalidade.

Os cuidados com esse meio de expressão é essencial. "Cuidar da  voz é uma questão de condicionamento físico. Ela precisa estar forte para aguentar as variações do dia a dia", aconselha a fonoaudióloga Thays Vaiano.

"O ideal é prestar atenção nos sinais que a voz nos dá. Ficar rouco com frequência, sentir dor, dificuldade na hora de falar ou viver com a garganta coçando são sinais de que algo vai mal", completa a especialista. Para evitar esses incômodos e garantir uma voz saudável


Cuidados que devemos tomar para ter uma boa saúde vocal 

Tomar água em pequenos goles durante a atividade vocal;

Consumir maçã;

Adotar respiração e postura adequadas;

Aquecer e desaquecer a voz; fazer repouso vocal diário de no mínimo 30 minutos;

Evitar álcool,fumo, condimentos, gelados, gritos e falas durante a prática de exercícios físicos;

Usar enxaguante bucal ou vinagre e sal para gargarejos;

Usar pastilhas ou sprays para garganta.




https://www.youtube.com/watch?v=E30BYiKCP9k
https://www.youtube.com/watch?v=Sg1NcDb3O5I


A musica como Recurso Tecnológico






Não somente os recursos como computador,Table, dentre outros recursos pode ser considerado como Recurso Tecnológico que propicie um aprendizagem , neste vídeo de uma forma bem explicado e possível ver que a musica e também um forte aliado neste processo de aprendizagem . Vale apenas ver este vídeo.
A música constitui um elemento fundamental para desenvolver as capacidades de expressão e comunicação, de imaginação criativa e atividade lúdica, favorecendo o sentido de participação e a integração dos sujeitos. É comum no cotidiano escolar observarmos alunos ouvindo música, ou de alguma forma interagindo através da utilização deste recurso. As músicas traduzem sentimentos, situações, informações acerca dos seres vivos, dos processos científicos e dos espaços e realidade cotidiana em que vivemos (FERREIRA, 2008). A palavra música vem do grego mousiké e designava, juntamente com a poesia e a dança, a “arte das musas”. O ritmo, denominador comum das três artes, funda-se numa só. Como nas demais civilizações antigas, os gregos atribuíam aos deuses sua música, definida como uma criação e expressão integral do espírito, um meio de alcançar a perfeição (LOUREIRO, 2010). No Brasil, a primeira influência musical é indígena. Os jesuítas notaram a disposição dos índios para a música. Os colonizadores portugueses trouxeram a canção romântica, mas foi com o elemento africano que a música brasileira sofreu importante influência, animando a vida doméstica do brasileiro (MATEUS, 1998 apud RAMIN et al, 2002).




http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_unicentro_bio_artigo_salete_jagher.pdf
http://www.cairu.br/revista/arquivos/artigos/2014_2/02_A_MUSICA_RECURSO_DIDATICO.pdf



Autor : Cláudio Santana

A tecnologia na prática pedagógica

Uso dos recursos tecnológicos na prática pedagógica


Com a utilização de tecnologias digitais no ensino/aprendizagem surgiram novas possibilidades, democratizando o acesso aos diferentes níveis e modalidades de ensino. Com as novas tecnologias, como internet e ambientes virtuais de aprendizagem, ampliou-se o diálogo entre todos os envolvidos no processo, dentro deste novo paradigma. Alunos e professores estão frente a um novo modo de ensinar e aprender, rompendo barreiras com a criação de novos espaços de aprendizagem. Quando o professor convida o aluno a um estudo virtual de informações, ele não apenas lança mão da nova mídia para potencializar a aprendizagem de um conteúdo curricular, mas acima de tudo contribui pedagogicamente para a inclusão deste educando na tecnologia digital. Contudo, a contribuição pedagógica para a inclusão na tecnologia exige um aprendizado prévio por parte do professor, uma vez que não basta convidar a um site para se promover inclusão digital; ele precisará operacionalizar os recursos tecnológicos e desenvolver novas formas de ensinar e de aprender. Essa questão, no entanto, diz respeito à formação do professor – aquela que poderá ser desenvolvida na sua própria Escola e de forma continuada, pois hoje com a tecnologia basta ter o apoio institucional que prioriza a qualidade do trabalho educacional. 



Vamos lá da certo,mudar a sua realidade escolar professor.  


https://www.youtube.com/watch?v=ktCZ6v6-Xcw
https://periodicos.ufsm.br/remoa/article/viewFile/6196/3695

Autor do compartilhamento do vídeo : Claudio Santana


Estrategias Tecnológica

   Em pesquisa compartilho este artigo em que aponta Estrategias Tecnológicas na
Pratica Pedagógica.

   A sociedade contemporânea caracteriza-se por um avanço tecnológico muito rápido e diversificado, fazendo com que ocorram mudanças na vida das pessoas e, refletindo nas relações de âmbito político, a incorporação de novas tecnologias só terá sentido se contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, e tê-la por si só não é garantia de qualidade na educação. O processo ensino e aprendizagem revelam-se na práxis do professor e de como este e alunos utilizam os recursos tecnológicos disponíveis. A presença da tecnologia deve servir para o enriquecimento do ambiente educacional, propiciando a construção do conhecimento por meio de uma atuação ativa e crítica por parte de alunos e professores. O presente trabalho tem como propósito levar à reflexão sobre a prática educativa, focando para Estratégias Tecnológicas na Prática Pedagógica e as ferramentas digitais utilizadas em sala de aula, enfatizando as tecnologias digitais no processo ensino aprendizagem, apresentando uma análise sobre a utilização do computador na educação e identificando esta ferramenta como sendo de grande valia na construção do conhecimento.





As ferramentas tecnológicas fazem parte da nossa vida, hoje não temos mais como nos desvincular delas. As crianças precisam, sim, ter acesso às possibilidades oferecidas pela tecnologia, mas de uma forma organizada e orientada para que possa levar a um efetivo aprendizado. O uso descontrolado da tecnologia, tanto no ambiente escolar, como em casa, às vezes atrapalha o aprendizado da criança. Tudo em excesso faz mal. A tecnologia não pode substituir as relações pessoais como o convívio com os colegas de sala de aula e familiares, isso faz parte do aprendizado e não pode ser esquecido. Ao observar essas questões, a tecnologia é, sem sombra de dúvida, uma grande ferramenta pedagógica, pois coloca à disposição do aluno um universo de possibilidades impossíveis com o tradicional 'giz e quadro-negro'. 

Não há uma idade pré-estabelecida para o início do contado com a tecnologia. Hoje em dia, já se nasce imerso numa sociedade que não vive sem tecnologia. O que deve existir é a atenção dos pais com relação ao "como" as crianças estão usando esses equipamentos tecnológicos deixando de lado outros tipos de brincadeiras sadias, que são necessárias ao seu desenvolvimento. A nova geração precisa ter um crescimento intelectual e físico combinados, não é possível substituir todos os tipos de diversão pelo videogame ou o laptop. 

Não existem "regras" para um uso pedagógico das tecnologias. Entretanto, é importante seguirmos algumas orientações que contribuem para o uso pedagógico das tecnologias. O bom senso é imperativo, nesse caso. Portanto não deixar o computador no quarto das crianças é um bom artifício para afastá-las da obsessão por ver, a todo momento, e-mails, games e sites de relacionamento (orkut). Estipular um horário para que a criança fique na frente do computador também é um bom mecanismo. É bom ter um tempo pra divertimento na frente da máquina e uso dela pra fins pedagógicos, como pesquisa para um trabalho, etc. Mostrar para os filhos outras possibilidades que a Internet pode oferecer como pesquisas, visitas a museus, bibliotecas, pode fazer com que eles descubram um universo novo e inexplorado da web. Conversar sobre os perigos que podemos encontrar na rede, como sites perigosos ou pessoas mal intencionadas, vírus e outras formas de lixo eletrônico, lembrar que a criança nunca pode dar seu endereço ou número de telefone para quem não conhece etc. A tecnologia também pode ser um mecanismo de aproximação entre pais e filhos. Os pequenos são muito ligados em instrumentos como, por exemplo, MSN, orkut, etc., se você pai ainda não está integrado nestas mídias, peça ajuda a seu filho para criar e participar. Não esqueça que nada substitui um abraço.

https://periodicos.ufsm.br/remoa/article/viewFile/6196/3695
http://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/tecnologia-para-criancas.htm
https://www.youtube.com/watch?v=0cPVoPw2yKU
autor da Publicação Cláudio Santana

quinta-feira, 6 de julho de 2017

TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO: COMO GARANTIR MAIS MOTIVAÇÃO EM SALA DE AULA?

O uso da tecnologia na educação já é uma necessidade que pode ser reconhecida por todo profissional do ensino que está atualizado. Porém, é preciso que esse recurso seja usado de forma clara.
Somente fazer uso das ferramentas tecnológias não é o objetivo da escola. É preciso pesquisar e experimentar para descobrir de que maneiras a tecnologia pode ser empregada para melhorar efetivamente o aprendizado dos alunos e o dia a dia dos professores.

Diante disso, é necessário introduzir a tecnologia adequadamente na instituição de ensino, seguindo os passos a seguir:

1. Introduzindo a tecnologia na escola
Será preciso realizar algumas mudanças na dinâmica das aulas e é interessante preparar a introdução da novidade de maneira diferente para cada um dos grupos a serem afetados por ela, a saber:

1.1. Corpo docente e funcionários
Contar com o apoio de todos os colaboradores no processo de adotar a tecnologia na escola é fundamental, afinal, são eles que irão lidar diretamente com a questão, por isso, quanto mais a favor da mudança estiverem, melhor. 

Acompanhar a relação de cada um com as tecnologias adotadas a fim de diagnosticar problemas, receber feedbacks e promover uma melhoria constante também é essencial.

1.2. Pais e responsáveis
O envolvimento dos pais na educação de seus filhos é muito importante para o sucesso dos estudantes. Por meio de reuniões, notificações e uma comunicação aberta entre os pais e a escola, é possível que eles contribuam para a introdução da tecnologia, aumentem o engajamento dos filhos, ofereçam feedbacks enriquecedores e, mais importante, compreendam e apoiem a iniciativa.

1.3. Alunos
Mesmo, a maioria nos alunos nascidos nessa geração que domina o mundo com a tecnologia é preciso cuidar de sua preparação para receber a novidade justamente para que a familiaridade com os recursos digitais não os leve para longe do aprendizado, restringindo seu uso da tecnologia ao entretenimento ou a atividades que poderiam ser feitas fora da sala de aula.

2. Entendendo as demandas de seus alunos
A escola precisa pesquisar e entender as principais demandas dos alunos empregando justamente os recursos de que eles precisam para melhorar seu desempenho, além de garantir que a medida fará efeito em sua motivação e engajamento.

Para tal, é interessante procurar saber:

» que tipos de aparelhos tecnológicos os alunos mais usam fora da sala de aula;

» quais são os programas e aplicativos mais usados por eles, tanto para atividades relacionadas à escola quanto para seu próprio entretenimento;

» qual é a familiaridade de cada um com os diferentes tipos de recursos disponíveis no mercado;

» de que tipo de informação ou conhecimento do uso da tecnologia os alunos mais podem precisar em suas futuras vidas profissionais;

» e o que eles gostariam de aprender ou dominar quando o assunto é tecnologia.

Somente depois disso, os gestores da escola podem entender quais ferramentas e recursos tecnológicos terão mais utilidade e aceitação em sala de aula (tablets, e-readers, smartphones).

3. Como mapear os principais problemas em sala de aula?
Para usar a tecnologia com o objetivo de sanar problemas em sala de aula, deve-se, em primeiro lugar, localizar esses problemas.

É necessário localizar em sala de aula, quais são as principais dificuldades no dia a dia — da falta de motivação dos estudantes à escassez de oportunidades e conhecimento para adotar novas práticas de ensino, por exemplo.

A partir desse levantamento, podem-se estudar os recursos disponíveis para escolher aqueles que melhor atendem a essas demandas e traçar um plano de melhoria em longo prazo.

Nas primeiras semanas após a adoção da tecnologia em sala de aula, deve-se acompanhar a adaptação de professores e alunos para corrigir possíveis resistências e dificuldades iniciais.

Depois disso, o monitoramento deve continuar não apenas para prevenir problemas e garantir que as ferramentas continuem a ser usadas da forma correta como, também, para analisar os resultados obtidos a fim de continuar avançando.

4. A importância da atualização do profissional com as últimas tendências em educação
A atualização impulsionada pela adoção da tecnologia, portanto, permitirá ao profissional da educação não apenas manter-se em dia com o que há de mais recente em sua área, como também trará benefícios diversos para a sua rotina, sua relação com os estudantes e o funcionamento da própria escola.

5. Moderando o uso da tecnologia
Ao ensinar como e quando esse recurso deve ser usado, além de controlar os momentos em que eles serão empregados em sala, o professor pode direcionar a capacidade dos estudantes de usar os aparelhos eletrônicos em seu próprio benefício, reduzindo seu uso inadequado e aumentando sua habilidade de lidar corretamente eles.

Com a aplicação consciente da tecnologia na escola, é possível, por exemplo:

» combater o cyberbullying e outras formas de preconceito;

» reduzir a distração causada pelos smartphones e aparelhos mobile;

» equilibrar o tempo que os estudantes dedicam aos jogos eletrônicos, aos estudos e à prática de atividades físicas;

» e promover a pesquisa em fontes on e off-line confiáveis, aumentando o senso crítico dos alunos.

6. Estimulando a leitura em sala de aula com ajuda da tecnologia
O desinteresse pela leitura é um problema recorrente nas escolas hoje em dia. De fato, algumas pessoas chegam a associar essa questão à afinidade dos alunos com a tecnologia, entretanto, na realidade é possível, sim, usar o universo digital para incentivar o hábito de ler. Veja como:

6.1. Aproveite os livros em diferentes formatos
Poder ler em tablets, smartphones e até e-readers, além de ser bastante prático, é uma excelente maneira de motivar os jovens que não se desgrudam das telinhas a descobrir o mundo da leitura. Alguns aplicativos contam com opção de consulta a dicionários dentro dos próprios livros digitais, e há também bibliotecas que fazem empréstimos de e-books.

6.2. Transforme a leitura em uma experiência multimídia
Um excelente exemplo de como a leitura pode ser interativa e multimídia é a série de webcomics (quadrinhos para a web) Homestuck, publicada no site MS Paint Adventures entre 2009 e abril de 2016.

Composta por uma combinação de texto, imagens estáticas e animadas, jogos em Flash e vídeos que somam mais de 8 mil páginas e 800 mil palavras, a série pode ser “lida” no original, em inglês, ou em português.

Inspirando-se nessa ideia, professores podem também aproveitar a tecnologia para tornar a experiência de leitura mais interessante e enriquecedora ao assistir a filmes, reviews em vídeo, entrevistas com o autor e outros documentos on-line, realizar pesquisas diversas, ler e compor fan fics (ficções escritas por fãs de séries de livros infanto-juvenis populares, como Game of Thrones ou Harry Potter), etc. Basta usar a criatividade!

6.3. Apresente os alunos a boas fontes on-line
Apesar das informações incorretas  há também uma infinidade de fontes interessantíssimas, que podem contribuir para enriquecer as pesquisas dos estudantes e apresentar-lhes pontos de vista únicos e completos.

Alguns bons exemplos são:

» páginas de universidades, em que os estudantes podem encontrar artigos acadêmicos sobre diversos assuntos;

» o site Domínio Público, no qual se encontra uma variedade enorme de e-books gratuitos em português;

» revistas digitais gratuitas financiadas pelas universidades e órgãos de fomento à pesquisa (como aquelas disponíveis no Portal de periódicos da Capes);

» e o Project Gutemberg, site com e-books gratuitos em diversas línguas;

7. 4 usos para dispositivos e programas inovadores na escola e na sala de aula
Depois de entender melhor os benefícios do uso da tecnologia em sala de aula, é hora de conferir algumas ideias práticas para aproveitar programas e ideias inovadoras na sua escola. Acompanhe:

7.1. Google Cardboard
O Google Cardboard é um apetrecho que permite transformar qualquer smartphone em óculos de realidade virtual. Podendo ser feito de papelão a materiais mais sofisticados, o Cardboard pode ser confeccionado pelos alunos como parte de um projeto de atividades manuais e depois ser usado nas outras disciplinas como forma de interação multimídia com o conteúdo.

Com a ferramenta e o aplicativo da Google, é possível assistir a vídeos em 360°, visitar espaços históricos no Google Earth e até jogar games imersivos, por exemplo.

Aqui link de como fazer o óculos:
https://www.google.com.br/amp/www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2015/06/aprenda-como-fazer-um-oculus-rift-caseiro-siga-dicas.amp

7.2. Wikipédia
Apesar de não equivaler a uma enciclopédia física e conter, como muitas fontes de informações na web, artigos com erros e problemas diversos, a Wikipédia também pode ser uma excelente ferramenta de aprendizado, desde que utilizada corretamente.

Para isso, algumas recomendações interessantes são:

» observar as referências ao final de cada artigo, bem como as notas referenciais ao longo do texto;

» comparar o mesmo artigo em diferentes idiomas (em português e inglês, por exemplo) para verificar se há disparidades e, ainda, ganhar vocabulário na língua estrangeira;

» e dar preferência aos artigos destacados pelo próprio site e evitar aqueles indicados como incompletos.

7.3. Khan Academy
Criada por uma empresa sem fins lucrativos, a Khan Academy é uma plataforma on-line com videoaulas gratuitas sobre dezenas de assuntos diferentes, de Matemática a Empreendedorismo e Animação digital.

https://pt.khanacademy.org/

7.4. Pokemon Go
O game que explodiu em pouquíssimo tempo, Pokemon Go é um aplicativo que usa a tecnologia de realidade aumentada — misturando elementos virtuais com o mundo real — para que os jogadores possam capturar Pokemons (“monstros digitais” que fazem sucesso desde o início dos anos 2000) dependendo de sua localização no GPS.

Como baixar o aplicativo Pokémon Go:
https://www.google.com.br/amp/www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2016/08/como-baixar-pokemon-go-na-app-store-e-play-store.amp

8. Usando a tecnologia também para a avaliação do aluno
Finalmente, é interessante ficar por dentro das maneiras que a tecnologia pode ser usada para avaliar os estudantes, otimizando o tempo do professor, potencializando o diagnóstico de dificuldades e, consequentemente, melhorando o desempenho e motivação dos alunos.

Plataformas como o AppProva, por exemplo, contribuem para aumentar o engajamento dos alunos por meio da gamificação e do uso dos celulares em sala de aula, funcionam como treinamento para provas como o ENEM, e permitem que a avaliação dos alunos seja realizada no próprio app, com envio imediato dos resultados aos professores e geração de gráficos para acompanhar seu desenvolvimento. 

Outros tipos de avaliação que fazem uso da tecnologia são os trabalhos que envolvem a produção de vídeos, apresentações de slides, animações e demais mídias digitais, assim como participação em jogos educativos, fóruns on-line, aulas virtuais e muito mais.

Além de diversificar o tipo de avaliação oferecido pela escola, deixar que os alunos usem a tecnologia para mostrar o que aprenderam enriquece sua experiência e aumenta sua segurança e entusiasmo com os estudos.

Conclusão
Apostar no uso de ferramentas tecnológicas no ensino já é requisito para as escolas que desejam se destacar pela inovação e atualização com as mais modernas tendências pedagógicas.

Ainda assim, para que a tecnologia não se torne um fim em si mesma, é preciso estudar as melhores formas de empregá-la a fim de trazer benefícios para professores e alunos, aumentando a motivação de ambos em sala de aula.

FEEDBACK AO ALUNO: UMA FERRAMENTA EFICIENTE PARA A APRENDIZAGEM

Feedback Positivo, Aprendizagem Positiva!


O feedback é uma ferramenta importante para que os alunos saibam onde precisam melhorar e quais comportamentos foram positivos, gerando uma conscientização valiosa para o processo de aprendizagem, pois evidencia ao aluno as dissonâncias entre o resultado pretendido e o real, gerando motivação para a mudança.

Parece algo simples, mas pode acontecer também de quando o aluno receber um feedback negativo se desestimular.

Por que é importante para o aluno?


A prática de dar e receber feedback melhora os resultados da aprendizagem, pois autodireciona e proporciona automaticamente a autorreflexão sobre seu comportamento de forma crítica (ZEFERINO, DOMINGUES e AMARAL, 2007).

Há muitas teorias sobre os tipos “ideais” de feedback e as suas
classificações são variadas. Segundo Willians (2005, p. 52), os tipos de feedback são:

Positivo: tem a função de reforçar um comportamento que desejamos que se repita. Deve ser utilizado sempre, mesmo que as pessoas já estejam agindo conforme desejamos. Isto evitará que elas deixem de agir adequadamente por falta de motivação;
Corretivo: tem por objetivo modificar um comportamento. Quando uma pessoa não está agindo adequadamente deve-se emitir um feedback deste tipo,tomando os devidos cuidados para não dar um feedback ofensivo. Fazer esta diferenciação é um grande desafio para o professor;
Insignificante: é um feedback vago ou genérico a ponto de confundir o aluno sobre o seu propósito. Não provoca a reação desejada no aluno, como por exemplo, que ele continue estudando e interessando-se pela disciplina;
Ofensivo: Este tipo de feedback não orienta, não permite a aprendizagem pelo erro e não motiva para os estudos. Pelo contrário, acaba porgerar conflitos entre o professor e o aluno que o recebe. 

Como dar feedback eficiente ao aluno?



Neste sentido, vale a pena conhecer algumas dicas para se dar feedback de maneira eficiente aos alunos.

1. Encare o momento do feedback como algo muito importante ao aluno:

Normalmente ele recebe somente de seus colegas de sala, o que muitas vezes não contribui para seu desempenho em sala de aula.

2. O feedback deve ocorrer durante o processo de aprendizagem:

Faça-o enquanto há tempo para possíveis reparos.

3. Para não se desmotivarem:

Os alunos têm que sentir que a sala de aula é um ambiente seguro utilizando do feedback em prol do seu desenvolvimento.

4. Feedback não é um conselho ou avaliação:

É uma informação sobre como os professores e alunos se esforçaram para atingir os objetivos em comum. Professor e alunos não são adversários.

5. Professor tem que estar preparado:

Para receber feedback no ato da devolutiva ao aluno, o que pode ser mais eficiente do que ao contrário.

6. Seja específico:

Fale exatamente o que precisa melhorar e o que faz bem por meio de fatos ocorridos em sala de aula. Desta forma, ele saberá qual o caminho para atingir o objetivo esperado.

7. Inicie com os pontos positivos:

Mesmo que tenha que dizer sobre sua falha na aprendizagem é fundamental que se fale primeiramente sobre seus acertos a fim de fortalece-lo e continuar encorajando-o.

8. Seja honesto:

Não procure maquiar os pontos de melhoria. Diga sempre por meio dos fatos os aspectos da aprendizagem ou de comportamento que necessita se dedicar mais ou algo que tem que deixar de fazer.

9. Quando apontar o erro:

Lembre-se de dar o feedback orientando onde pode encontrar mais recursos para estudar ou melhorar algo que prejudica sua aprendizagem e conscientiza-lo dos prejuízos no resultado final.

10. Acompanhar sempre:

O momento do feedback não pode ser único, tem que ser contínuo.

É importante a formalização do evento da devolutiva, mas durante o processo de aprendizagem o aluno tem que ser assistido e orientado quanto a seus acertos ou erros.

Pensando num cenário competitivo no mercado de trabalho, a prática do feedback do docente para o aluno e vice-versa, torna-se fundamental para que haja a constante melhoria da performance de ambos, mas principalmente, do aluno, facilitando o seu ingresso nas diversas empresas.



Afinal, qual é a importância do professor neste processo?

O papel do professor é fundamental no acompanhamento da aprendizagem do aluno como mediador e facilitador adotando a metodologia do aprender a aprender.

Esta prática de acompanhamento contribui no desenvolvimento do aluno já o principal intuito é que ele esteja preparado a sobreviver no mercado de trabalho competitivo e exigente que busca profissionais com uma performance de excelência.




A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS


É de grande importância para a formação de qualquer criança ouvir histórias. Isso possibilita o aflorar do imaginário infantil, a criação de ideias, estimula o intelecto, o descobrir o mundo, o sentir emoções, desenvolvendo assim todo o potencial da criança.

Na maioria das vezes, a preocupação existente nas escolas, é apenas a de ensinar o aluno a ler e escrever, esquecendo assim, de desenvolver nele o hábito e o gosto pela leitura. O educando é tratado de forma mecânica, como algo obrigatório e acaba se afastando de vez do mundo dos livros. Não é essa a função da escola. A escola deve ter como papel principal, preparar e incentivar os alunos a mergulharem no universo da leitura, despertando o interesse e o prazer pelo ato de ler. Por isso, é que as crianças devem ser inseridas no mundo dos livros desde bem pequenas e uma das principais ferramentas para se conseguir isso, é por meio da literatura infantil. Não eximindo jamais a família, que é tão responsável quanto a escola.  


Quando se reflete sobre práticas literárias como a contação de histórias, é preciso cogitar sobre e sugerir práticas e atividades ligadas à literatura, e que se entenda que o educador deverá ser o facilitador da leitura de forma prazerosa, em que todos têm que se sentir compromissados no processo educacional.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (2000, p. 64-65), definem a importância da inserção da leitura no ambiente escolar como: ampliar a visão de mundo e inserir o leitor na cultura letrada; estimular o desejo de outras leituras; possibilitar a vivência de emoções, o exercício da fantasia e da imaginação; expandir o conhecimento a respeito da própria leitura; aproximar o leitor dos textos e os tornar familiares - condição para a leitura fluente e para a produção de textos; possibilitar produções orais, escritas e outras linguagens; informar como escrever e sugerir sobre o que escrever; possibilitar ao leitor compreender a relação que existe entre a fala e a escrita; favorecer a aquisição de velocidade na leitura; favorecer a estabilização de formas ortográficas. 

 Essas habilidades podem ser desenvolvidas por meio da  literatura no dia a dia da escola. O professor deve facilitar o processo de ensino-aprendizagem dos seus educandos e a contação de histórias pode ser um meio eficiente  de inserir os conteúdos de forma prazerosa, como nas brincadeiras, nas rodas cantadas, na arte e nos filmes infantis, promovendo o desenvolvimento da criança, além da imaginação, da criatividade e de seu senso crítico.   

O ideal da literatura é entreter, instruir e educar as crianças. O prazer deve estar acima de tudo, quando se trata da leitura literária. A primeira função do livro infantil é a estético-formativa, a educação da sensibilidade, pois reúne a beleza. É desse modo que a literatura pode intervir no processo ensino-aprendizagem, pois lendo e ouvindo histórias o sujeito desenvolve sua sensibilidade, seu gosto artístico, como também amplia sua maneira de ver e entender o mundo (COELHO, 2000).

Este contato com os livros e histórias vai auxiliar a criança o desenvolvimento no aspecto cognitivo, na aquisição da linguagem oral e na socialização, na construção de regras e limites na relação com o outro e, sobretudo, no aspecto afetivo que trabalha com o vínculo e a constituição do sujeito.
Abramovich (2006, p.29) relata que “Ouvir histórias pode estimular o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver o livro, o escrever, o querer ouvir de novo. Afinal, tudo pode nascer dum texto!”.

Ao contar uma história para uma criança, uma história real ou imaginária, é dada a oportunidade a ela de conhecer as lendas, histórias, contos e fatos de um determinado local. Porém, as histórias contadas ou lidas, devem ser do interesse da criança, estimulando o lúdico, novas leituras, criatividade, ampliando a visão de mundo dos alunos, de uma forma prazerosa e mágica. 

Antunes (2001) relata que é na infância que se transformam as atitudes. Ouvindo histórias, as crianças se identificam quem é o personagem do bem ou do mal e quais atitudes semelhantes ela já teve, faz comparações com situações vistas ou vividas e isso pode ajudá-la a resolver seus problemas. É ouvindo histórias que a criança vai receber aquele conhecimento que, mais cedo ou mais tarde, utilizará na sua vida, em momentos que precise fazer escolhas, ou mesmo na sala de aula.
É importante aproveitar o gosto que a criança tem pelas histórias, para incentivar e estimular o desenvolvimento das aprendizagens, e não somente utilizar o livro como um mero instrumento pedagógico, ou para passar o tempo.

Cabe aos educadores, aguçar o imaginário infantil com histórias bem escolhidas, histórias com vocabulário rico e diversificado, com atrativos e adicionais com músicas, sons, texturas, em três dimensões, entre outros e utilizar recursos diversos para contar as histórias, como fantoches, teatros, por exemplo. 

A valorização da contação de histórias na Educação Infantil possibilita às crianças um desenvolvimento mais completo, pois na maioria das vezes é apenas na escola que elas têm contato com histórias que lhes ajudam a perceber a ludicidade das palavras, podendo criar e recriar novos textos e iniciar o gosto pela leitura. 


A contação de histórias na educação infantil é fator didático altamente importante; mais do que um passatempo, é como preparatório para alfabetização e ajudando na aquisição da escrita, leitura, interpretação e oralidade, pois traz descontração e entretenimento às aulas, deixando as crianças mais a vontade e mais motivados a aprender. Deve ser uma prática rotineira das escolas, pois a valorização desta atividade interfere no desenvolvimento integral da criança, além de estimulá-la a conhecer e apaixonar-se pelo mundo da leitura, de forma a garantir sujeitos críticos e bons leitores.

REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices 5ª ed. São Paulo: Scipione, 2006.
ANTUNES, Celso. Jogos para a estimulação das múltiplas inteligências. 9 ed. Petropolis: Vozes, 2001.
BRASIL. MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 1996.
 ____________. Ministério da Educação; Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília: MEC/SEEF, 1997.
 COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil: teorias, analise, didática. São Paulo. Moderna, 2000.
DOHME, Vânia D’Angelo. Técnicas de contar histórias. São Paulo. Informal Editora, 2000.
GARCEZ, L. H. Técnicas de redação: o que é preciso saber para escrever bem. São Paulo: 2001. 

PRINCIPAIS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO NO BRASIL


Já dizia Paulo Freire, “A educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas transformam o mundo”. Sempre citamos a educação como principal pilar do desenvolvimento de qualquer país e no Brasil não é diferente. Os desafios da educação brasileira envolvem aspectos como: sociais, econômicos, políticos e culturais. Dessa forma podemos citar os principais, que são eles:

ALFABETIZAÇÃO AOS 8 ANOS - Na prova realizada em 2012, apenas 44,5% das crianças do 3° ano mostravam alfabetização adequada na leitura.



FORA DA ESCOLA - Brasil ainda tem 3,8 milhões de brasileiros entre 4 e 17 anos fora da escola. 



ENSINO DE MÁ QUALIDADE - No Brasil, mais de 90% dos estudantes terminaram o ensino médio em 2013 sem o aprendizado adequado em matemática.


REPETÊNCIA E EVASÃO - Com baixa qualidade de ensino, estudantes repetem de ano e abandonam a escola. Metade dos alunos não concluem o ensino médio até os 19 anos.


PROBLEMAS NA ESCRITA - No Enem de 2014, 529 mil estudantes brasileiros tiraram zero na redação. O tema era Publicidade Infantil. Foto: Marcos Santos/USP Imagens


PROFESSORES TEMPORÁRIOS - 1 em cada 4 professores da rede pública do País é temporário, segundo estudo do Ipea. Assim, os professores não têm direitos trabalhistas completos e tampouco dedicação total ao trabalho.


MUITOS ALUNOS POR SALA - Na rede estadual de São Paulo, as aulas começaram em 2015 com turmas superlotadas. Apesar do limite de 40 alunos, salas tinham até 85 matrículas.


QUALIFICAÇÃO - 1 a cada 4 professores da educação básica no Brasil não tem diploma de ensino superior.


VIOLÊNCIA - A violência no entorno das escolas também atinge as salas de aula. Escolas públicas por vezes têm de lidar com roubo de materiais e até de merenda.


BAIXOS SALÁRIOS - Em 2015, a Lei do Piso subiu o salário para R$ 1.918 por 40 horas de trabalho por semana. Criada em 2008, a lei não é cumprida por 3 redes estaduais: MG, RS e RO.


FALTA DE INFRAESTRUTURA - Mesmo em SP, um dos Estados mais ricos do País, a rede estadual ainda tem escolas feitas de lata.


ENSINO SUPERIOR - Apenas 32,3% dos brasileiros de 18 a 24 anos cursam ou cursaram ensino superior. A meta do PNE é que o índice chegue a 50% em 2024.


FALTA DINHEIRO - Dados coletados pelo Pisa 2012 mostram que o Brasil investe US$ 26.765 por estudante entre 6 e 15 anos. A média dos demais países da OCDE é de US$ 83.382.



FALTAM VAGAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL - Em 2016, todas as crianças de 4 e 5 anos deverão estar matriculadas na escola. Atualmente, 2 em cada 10 estão fora da escola. 

O Que Fazer Com Tanta Informação?

Dia após dia somos bombardeados com informações vindas de todos os lados, de redes sociais, da internet, do boca-a-boca, etc. No ...